Investir em treinamento e capacitação é fundamental para todas as empresas. Disseminar conhecimento faz com que os processos de trabalho sejam mais seguros e padronizados, tornando os colaboradores mais produtivos e confiantes em suas ações.
Conforme um estudo da The State of the Industry: Talent Management, em 2022, os investimentos em ‘Treinamento de Desenvolvimento (T&D)’ nos Estados Unidos foram estimados em 1,2 trilhão de dólares. Tal valor representou cerca de 6,5% do PIB norte-americano. Por lá, gigantes como Google, Amazon, Microsoft, IBM e Apple são exemplos em programas de desenvolvimento e treinamento nas organizações.
Neste conteúdo, apresentamos maneiras inovadoras e eficazes de promover capacitações e treinamentos de inovação nas empresas. Tudo para alcançar objetivos e ter resultados mais estratégicos. Confira!
Existe diferença entre treinamento e capacitação?
Na prática, esses termos acabam sendo usados como sinônimos, mas eles não possuem o mesmo significado.
A diferença entre treinamento e capacitação é que o treinamento é uma maneira de desenvolver e aprimorar capacidades já adquiridas por alguém. Em uma empresa, isso significa aperfeiçoar um trabalho já executado por um colaborador.
Enquanto isso, a capacitação procura habilitar, tornar alguém capaz de exercer uma nova atividade ou profissão.
Qual a importância do treinamento e capacitação dos colaboradores?
O treinamento e a capacitação de colaboradores são importantes porque além de serem indispensáveis do ponto de vista técnico e mercadológico, eles também são ferramentas de desenvolvimento profissional e pessoal.
Em outras palavras, esse é um tipo de investimento que pode se alinhar tanto com as expectativas da empresa (colaboradores que se desenvolvem contribuem com o desenvolvimento do negócio) quanto com seus valores enquanto marca.
Afinal, empresas preocupadas com o futuro e comprometidas com princípios ESG, por exemplo, sabem que contribuir com o crescimento das pessoas também é um modo de abrir caminho para um mundo mais sustentável e melhor.
Sendo assim, é interessante que desde o treinamento de integração ou onboarding, os colaboradores já possam contar com uma estrutura capaz de acolher e cobrir necessidades de aprendizado contínuo. A pergunta que fica é: como as empresas podem fazer isso?
A educação corporativa atual entende o quanto as mudanças ocorrem rapidamente. Portanto, diversas organizações assumiram a metodologia do Learning by doing alinhado à postura do Lifelong learning.
Learning By Doing: uma metodologia eficiente de treinamento e capacitação
Learning by Doing quer dizer aprender fazendo. E qual a melhor forma de aprender senão “botando a mão na massa”? Essa é basicamente a metodologia Learning by Doing, proposta já no início do século XX pelo filósofo e pedagogo norte-americano John Dewey, e depois reapresentada por muitos outros autores.
A teoria, a princípio, dizia respeito à educação infantil, propondo que os professores apresentassem problemas da vida real aos alunos e os guiasse a resolvê-los, em vez de utilizar a teoria como base do ensino.
O Learning By Doing evidencia que muitos dos seus conhecimentos e habilidades foram aprendidos sozinhos. Você não teve, por exemplo, um manual sobre como aprender a andar. Você simplesmente andou pelo simples estímulo de querer andar. Você aprendeu a andar andando.
Além disso, segundo Tony Pont, autor de “Developing Effective Training Skills” (“Desenvolvendo Habilidades de Treinamento Efetivas”, em tradução livre), as pessoas aprendem 10% do que leem, 20% do que ouvem, 30% do que veem, 50% do que ouvem e veem simultaneamente, 70% do que discutem e escrevem e 90% do que fazem. A eficiência do learning by doing é, portanto, inquestionável.
Logicamente essa é uma forma bem simples de explicar a metodologia. Mas, entrando no contexto do treinamento e capacitação, o método faz bastante sentido na realidade das organizações.
Como desenvolver novas técnicas no seu próprio trabalho, senão testando efetivamente no dia a dia? Como aprender novas habilidades, senão realizando atividades práticas? Workshops, portanto, são muito bem-vindos dentro das empresas.
Além de proporcionar um melhor aprendizado, também fazem com que as equipes se engajem, já que os colaboradores precisam solucionar problemas reais juntos.
Learning By Doing associado à cultura Lifelong learning
O treinamento nas empresas, assim como a capacitação, são mais aceitos e aproveitados quando a organização consegue estimular uma nova cultura. O Lifelong Learning, em português, formação contínua, ocorre quando os colaboradores assumem que o aprendizado nunca termina.
Sendo assim, metodologia e cultura se retroalimentam em um ciclo de desenvolvimento organizacional. Por esse motivo, vale lembrar que a transformação cultural nas empresas – antes mesmo da capacitação técnica – pode ser o primeiro passo de um programa de treinamento e capacitação.
Relação entre Learning By Doing, Design Thinking e Design de Serviço
Mais do que nunca, a educação corporativa precisa estimular a inovação nas empresas. As pessoas querem adquirir produtos e serviços que as diferenciem ou que tornem suas vidas mais eficientes e confortáveis.
O Service Design é uma abordagem que incorpora o Learning By Doing e o Design Thinking durante o treinamento e capacitação dos colaboradores. Isso porque ele não fica só na teoria, seu objetivo é resolver problemas a partir da aplicação de várias ferramentas práticas.
As empresas que desenvolvem projetos desse tipo, devem se preparar para mergulhar nos serviços, “pensar fora da caixa” e se colocar em outros papéis. As ferramentas do Design de Serviço priorizam o contato com pessoas, buscam aprender ao máximo sobre as necessidades, perspectivas e experiência dos clientes.
Assim, as entrevistas, oficinas, workshops, reuniões de cocriação que ocorrem para resolver um problema predefinido, envolvem as equipes e lideranças (sejam estagiários, diretores ou especialistas), além de diferentes tipos de stakeholders.
É fundamental destacar que não se tratam só de dinâmicas fora de contexto, mas de ferramentas específicas para despertar a criatividade, empatia e o surgimento de novas ideias.
Diz respeito ao que comentamos antes, sobre a importância de treinamentos e capacitações que se conectem com o desenvolvimento profissional e a rotina dos colaboradores. E, assim, serem vistos como os instrumentos valiosos que são e não apenas como “mais uma tarefa a cumprir porque a empresa exige”.
Além disso, no Design de Serviço podem ser criados:
- protótipos – um produto mínimo viável que será estado com número reduzido de clientes (diretamente ligado ao Learning by doing);
- apresentações de teatro – representações baseadas em situações reais que ocorrem no processo de atendimento da empresa;
- aplicação de cliente oculto – técnica onde o pesquisador faz uso dos produtos e serviços da empresa e realiza observações da experiência, sentindo na pele o que o cliente passa;
- blueprint de serviço – mapeamento robusto de todos os pontos da jornada do cliente.
Todas as ferramentas citadas também são um modo de fomentar a excelência nas empresas. Isso porque os colaboradores refletem sobre a jornada do cliente e constroem em conjunto as diferentes etapas do atendimento, elaboram soluções de problemas, trocam ideias e discutem fora dos silos organizacionais.
Leia também: Blueprint de serviço: entenda o que é e por que utilizar essa ferramenta
Aprender brincando: inovação nos treinamentos corporativos Gamestorming é um método que se diferencia dos treinamentos e capacitações corporativas tradicionais porque utiliza jogos corporativos para instigar a resolução de um problema, potencializar uma tomada de decisão, entre outros. O gamestorming pode ser usado tanto na capacitação e treinamento para novos colaboradores quanto para os mais antigos. Na HOMA – Design de Serviço, ele também é utilizado para impulsionar a inovação. Saiba mais, baixe gratuitamente o eBook Gamestorming: jogos e dinâmicas para promover a inovação e a criatividade nas empresas. Nele, você encontra nove jogos para aplicar na sua empresa. |
Como a educação corporativa impulsiona a inovação?
A educação corporativa contribui com a inovação porque estimula o desenvolvimento de habilidades, a diversidade cognitiva, a criatividade, as novas perspectivas e um ambiente de confiança para a troca. Temperos caríssimos para a cultura inovadora.
A seguir, saiba como a HOMA – Design de Serviço, trabalha nesse sentido.
Metodologia de treinamento e capacitação da HOMA
A HOMA realiza workshops de treinamento e capacitação com base nesses três conceitos: aplicando um curso prático; solucionando problemas reais da empresa; e vislumbrando sempre o serviço prestado para o consumidor final. Dessa forma, os participantes conseguem vivenciar o aprendizado, utilizando ferramentas de Design Thinking e Design de Serviço.
O método da HOMA conta, basicamente, com três etapas:
1. Exploração
Entendimento profundo do problema sob o ponto de vista de todos os envolvidos – público-alvo, clientes e colaboradores.
2. Cocriação
A cocriação visa a criação de soluções para os desafios, em um ambiente preparado para estimular a colaboração e a criatividade.
3. Implementação
Tangibilização, coleta de feedbacks e desenvolvimento de soluções, otimizando recursos e aumentando as chances de sucesso na implementação.
Para saber mais sobre nossos serviços, o que inclui workshops de treinamento de inovação e capacitação, entre em contato conosco!
Imagem de master1305 no Freepik
2 Responses
Muito didático e explicativo!
Quero saber quando será o próximo workshop?!