Você sabe o que é ESG? Em todo o mundo, organizações de diferentes portes e segmentos estão correndo para adaptar seus serviços e processos, buscando adotar boas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa. O ESG, ou ASG em português, significa “Ambiente, Social e Governança”, e é um conceito que deve pautar grandes mudanças nas empresas e negócios nos próximos anos, impactando diretamente os consumidores.
Mais do que uma palavra da moda, o ESG reflete as mudanças de comportamento do consumidor, assim como uma maior preocupação com questões ambientais, éticas e de segurança, além da própria satisfação dos clientes, experiência dos colaboradores e outros pontos. Na prática, cada pilar do ESG representa o comprometimento dos líderes e do mercado com a transformação social, ambiental e das práticas administrativas nas instituições. Por isso, o conceito também é um dos novos critérios para investimentos no mercado financeiro.
Quer entender melhor cada pilar e como aplicar na sua empresa, ampliando as oportunidades de negócios e aperfeiçoando a experiência dos seus clientes? Então, acompanhe a leitura e saiba mais a seguir!
Quais os pilares do ESG e qual a importância para os negócios?
Os três termos que compõem a sigla ESG formam os pilares de um novo mindset para as empresas e lideranças, onde é essencial reconhecer o impacto dos negócios para o planeta, assim como a responsabilidade social e corporativa com os clientes, funcionários e demais stakeholders.
Meio ambiente (environmental, E)
Se antes a questão ambiental era vista como algo secundário e até mesmo uma possível fonte de prejuízos, agora ela será primordial para a sobrevivência dos negócios – tanto pela busca dos consumidores, quanto pelo próprio impacto e desafios ambientais presentes em todo o mundo. De acordo com um estudo realizado pela Deloitte, 81% dos CXOs acreditam que os negócios devem investir mais na preservação ambiental.
Nesse sentido, as práticas e recomendações de ESG em relação ao meio ambiente envolvem diferentes temas como a redução do desmatamento, melhor gestão e redução de resíduos, minimização do aquecimento global e emissão dos gases do efeito estufa, gestão de desastres naturais, entre várias outras ações e possibilidades. Para obter o reconhecimento do mercado e, de fato, gerar um impacto ambiental positivo, as empresas devem modificar seus processos e fluxos de trabalho, além de adotar novas tecnologias e boas práticas, visando a conservação e restauração ambiental.
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Responsabilidade social (social, S)
O foco na experiência interna dos colaboradores, assim como a experiência dos clientes a partir de diferentes pontos de contato com a marca, é um dos aspectos essenciais do ESG. Isso porque as empresas têm uma responsabilidade social, que envolve desde o atendimento e relacionamento com a comunidade onde está inserida, até o respeito às leis trabalhistas e direitos humanos.
Para adotar posturas que visam potencializar essa responsabilidade social, as empresas podem investir em programas de inclusão, acessibilidade, assim como segurança e proteção de dados, como a LGPD. Além de buscar engajar e envolver mais os colaboradores nos processos, em relações mais humanizadas e horizontais.
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Governança (governance, G)
O último grande pilar do ESG se refere às boas práticas de governança e administração dos negócios, que têm como objetivo ampliar a transparência, eliminar a corrupção e desigualdades salariais. Também engloba boas práticas para contratação e integração de serviços, responsabilidades e independência do conselho, entre outros pontos.
Em resumo, o ESG envolve:
Environmental | Social | Governance |
Redução do desmatamentoGestão de resíduos
Fontes de energia sustentável Economia e consumo consciente de recursos naturais Preservação ambiental |
Satisfação e experiência dos clientes Proteção de dados e privacidade Inclusão, acessibilidade e diversidade Respeito e engajamento dos colaboradores Relacionamento com a comunidade |
Transparência e ética organizacionalCanais de denúncia
Igualdade de gênero nos conselhos Códigos de conduta Remuneração justa dos executivos |
Como adaptar os serviços e investir em boas práticas de ESG?
Independente do setor ou porte do negócio, todas as empresas precisam se adaptar aos princípios e boas práticas de ESG. Isso porque, além de ser um novo fator para obter investimentos, todos os conceitos e boas práticas previstas beneficiam os negócios e experiência dos clientes. Por isso, é importante ter em mente que o ESG não é algo ruim ou mais uma burocracia para as empresas, mas sim um conceito que vem para fortalecer os negócios, o relacionamento com as pessoas e com a comunidade onde estes estão inseridos.
Para dar início e aplicar as boas práticas nas diferentes frentes do negócio, as lideranças devem envolver suas equipes, ouvir os clientes e avaliar pontos de oportunidades e riscos, revendo, por vezes, seus produtos e serviços prestados. Ao olhar para a jornada de uma forma ampla, analisando também o mercado e os aspectos relacionados ao ESG, as empresas podem expandir os negócios, fidelizar os clientes, reduzir taxas de turnover, entre outras vantagens.
Uma metodologia eficaz nesse processo, é o Design de Serviço que permite olhar os serviços de forma holística e que tem como objetivo principal aperfeiçoar os serviços a partir de diferentes aspectos. Leia o nosso material especial e entenda melhor o que é Design de Serviço – Dos conceitos à aplicação prática.